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Foto: Pedro Piegas (Diário)/
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu, nesta quarta-feira, um comunicado, em que lamenta a morte de uma paciente que veio à óbito, no Rio de Janeiro, por suspeita de evento adverso grave de acidente vascular cerebral hemorrágico. Ela havia tomado a vacina de Oxford/Astrazeneca. De acordo com a nota, "ainda não há confirmação da relação deste caso com a vacina, que segue sob investigação pelas autoridades sanitárias e conta com o apoio da fundação, responsável pelas acompanhamento de farmacovigilância das vacinas produzidas pela instituição".
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Ainda conforme a Fiocruz, a vacinação em gestantes tem sido recomendada em diversos países, em condições diferenciadas.
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- Trata-se de uma questão complexa, em razão da não inclusão deste grupo da população em estudos clínicos de fase 3 de todas as vacinas de Covid-19. A Fiocruz entende que a suspensão temporária da imunização de gestantes e puérperas com a vacina AstaZeneca/Fiocruz pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) é uma medida preventiva, de cautela, até que a investigação do caso seja concluída e que possa haver uma avaliação do contexto epidemiológico e dos dados disponíveis - informou a instituição.
A Fiocruz informou que acompanhará as investigações do caso e que busca esclarecer à população e reforça o papel das agências regulatórias em todo o mundo, junto aos produtores das vacinas, no acompanhamento e monitoramento permanente desses imunizantes.
Na última terça-feira, o Ministério da Saúde suspendeu a vacinação de gestantes com a vacina da AstraZeneca no Brasil. Santa Maria foi uma das primeiras cidades a suspender depois da recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda pela manhã, quando uma ação para o grupo estava planejada.
Confira a nota completa:
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lamenta profundamente e presta solidariedade aos familiares da paciente que veio à óbito, no Rio de Janeiro, por suspeita de evento adverso grave de acidente vascular cerebral hemorrágico. Ainda não há confirmação da relação deste caso com a vacina, que segue sob investigação pelas autoridades sanitárias e conta com o apoio da Fundação, responsável pelas acompanhamento de farmacovigilância das vacinas produzidas pela instituição.
A vacinação em gestantes tem sido recomendada em diversos países, em condições diferenciadas. Trata-se de uma questão complexa, em razão da não inclusão deste grupo da população em estudos clínicos de fase 3 de todas as vacinas de Covid-19. A Fiocruz entende que a suspensão temporária da imunização de gestantes e puérperas com a vacina AstaZeneca/Covid-19 Fiocruz pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) é uma medida preventiva, de cautela, até que a investigação do caso seja concluída e que possa haver uma avaliação do contexto epidemiológico e dos dados disponíveis.
A Fiocruz reforça os benefícios da imunização com a vacina da AstraZeneca/Covid-19 Fiocruz, como vem sendo constatado pelos estudos de efetividade em diferentes países. Essas pesquisas demonstram o impacto da vacina para controlar a pandemia e evitar hospitalizações, superando os eventuais riscos, considerados extremamente raros, de trombose associados à trombocitopenia (níveis baixos de plaquetas no sangue).
A Fundação acompanhará as investigações do caso, reafirmando seu compromisso com a farmacovigilância da vacina no Brasil. A Fiocruz busca esclarecer a população e reforça o papel das agências regulatórias em todo o mundo, junto aos produtores das vacinas, no acompanhamento e monitoramento permanente desses imunizantes.